Pessoal,
saboreiem neste link uma gravação feita no Audacity com a utilização da música "Asa Branca", de Luíz Gonzaga. O arquivo foi feito para ser utilizado em aulas de Literatura.
Saboreando a Literatura
"Quem faz um poema abre uma janela.
Respira, tu que estás numa cela abafada,
esse ar que entra por ela.
Por isso que os poemas têm ritmo -
para que possas profundamente respirar.
Quem faz um poema salva um afogado."
Mário Quintana.
Respira, tu que estás numa cela abafada,
esse ar que entra por ela.
Por isso que os poemas têm ritmo -
para que possas profundamente respirar.
Quem faz um poema salva um afogado."
Mário Quintana.
segunda-feira, 2 de julho de 2012
quinta-feira, 28 de junho de 2012
SABOREIE!
PARA INVENTAR O MUNDO A CADA DIA - EDUARDO GALEANO
conversamos, comemos, fumamos, caminhamos,
trabalhamos juntos, maneiras de fazer o amor sem entrar-se, e os corpos vão se chamando enquanto viaja o dia rumo à noite.
escutamos a passagem do último trem. badaladas no sino da igreja. é meia-noite.
nosso trenzinho próprio desliza e voa, anda que te anda pelos ares e pelos mundos, e depois vem a manhã e o anorma anuncia o café saboroso, fumegante, recém feito. de sua cara sai uma luz limpa e seu corpo cheira a molhadezas.
começa o dia.
contamos as horas que nos separam da noite que vem. então, faremos o amor, o tristecídio.
[.texto] - eduardo galeano *livro mulheres pág. 25
l&pm pocket 1997
PARA INVENTAR O MUNDO A CADA DIA - EDUARDO GALEANO
conversamos, comemos, fumamos, caminhamos,
trabalhamos juntos, maneiras de fazer o amor sem entrar-se, e os corpos vão se chamando enquanto viaja o dia rumo à noite.
escutamos a passagem do último trem. badaladas no sino da igreja. é meia-noite.
nosso trenzinho próprio desliza e voa, anda que te anda pelos ares e pelos mundos, e depois vem a manhã e o anorma anuncia o café saboroso, fumegante, recém feito. de sua cara sai uma luz limpa e seu corpo cheira a molhadezas.
começa o dia.
contamos as horas que nos separam da noite que vem. então, faremos o amor, o tristecídio.
[.texto] - eduardo galeano *livro mulheres pág. 25
l&pm pocket 1997
quarta-feira, 27 de junho de 2012
Atividade didática Poesia"O Relógio",Vinícius de Moraes
Atividade didática para aulas de
literatura
·
Dramatização de poesias com os alunos, incentivando a prática da
oralidade.
O Relógio
Poeta : Vinícius de Moraes
Passa, tempo, tic-tac
Tic-tac, passa, hora
Chega logo, tic-tac
Tic-tac, e vai-te embora
Passa, tempo
Bem depressa
Não atrasa
Não demora
Que já estou
Muito cansado
Já perdi
Toda a alegria
De fazer
Meu tic-tac
Dia e noite
Noite e dia
Tic-tac
Tic-tac
Dia e noite
Noite e dia
Tic-tac, passa, hora
Chega logo, tic-tac
Tic-tac, e vai-te embora
Passa, tempo
Bem depressa
Não atrasa
Não demora
Que já estou
Muito cansado
Já perdi
Toda a alegria
De fazer
Meu tic-tac
Dia e noite
Noite e dia
Tic-tac
Tic-tac
Dia e noite
Noite e dia
PLANO
DE AULA
Data
|
Turma
|
Nº da aula
|
Duração
|
21/06/2012
|
6º Ano
|
01
|
90 min
|
CONTEÚDOS
Poesia “O relógio” , Vinícius
de Moraes.
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
O
aluno deve ser capaz de:
O aluno deve ser capaz de
compreender, interpretar e dramatizar a
poesia declamada pela professora.
MATERIAIS
A poesia “O Relógio”, vários relógios para
representar a poesia.
PROCEDIMENTOS
Exemplo
Quem executa?
Professor (P) ou aluno (A)
|
Procedimentos
|
Tempo previsto
|
P
|
Saudação
|
5’
|
P
|
Apresentação do autor da
poesia.
|
5’
|
P
|
Declamação da poesia pela
professora.
|
5’
|
A
|
Compreensão e
interpretação da poesia pelos alunos.
|
15’
|
A
|
Dramatização da poesia, “O
relógio” em grupos.
|
60’
|
segunda-feira, 25 de junho de 2012
Atividade didática para aulas de literatura
• Dramatização de poesias com os alunos, incentivando a prática da oralidade.
Mulher ao Espelho
Cecília Meireles
Hoje, que seja esta ou aquela,
pouco me importa.
Quero apenas parecer bela,
pois, seja qual for, estou morta.
Já fui loura, já fui morena,
já fui Margarida e Beatriz,
Já fui Maria e Madalena.
Só não pude ser como quis.
Que mal fez, essa cor fingida
do meu cabelo, e do meu rosto,
se é tudo tinta: o mundo, a vida,
o contentamento, o desgosto?
Por fora, serei como queira,
a moda, que vai me matando.
Que me levem pele e caveira
ao nada, não me importa quando.
Mas quem viu, tão dilacerados,
olhos, braços e sonhos seus,
e morreu pelos seus pecados,
falará com Deus.
Falará, coberta de luzes,
do alto penteado ao rubro artelho.
Porque uns expiram sobre cruzes,
outros, buscando-se no espelho
PLANO DE AULA
Data Turma Nº da aula Duração
21/06/2012
Blog de literatura 02 90 min
CONTEÚDOS
Poesia “Mulher ao Espelho” , Cecília Meireles.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
O aluno deve ser capaz de:
O aluno deve ser capaz de compreender, interpretar e dramatizar a poesia apresentada pela professora.
MATERIAIS
A poesia “ Mulher no Espelho”, espelho, tintas, cruzes, lanternas, globo, perucas.
PROCEDIMENTOS
Quem executa?
Professor (P) ou aluno (A) Procedimentos
Tempo previsto
90’
P Saudação 5’
P Apresentação do autor da poesia. 5’
P Declamação da poesia pela professora. 5’
A Compreensão e interpretação da poesia pelos alunos. 15’
A Dramatização da poesia, “Mulher no Espelho” em grupos. 60’
De volta às Paisagens
Marcelo J. Bauer
Compartilhar
Eu existo?
Por quê?
Porque o sol existe!
O Sol existe?
Por quê?
Porque eu existo!
Eu, em verdade, sou Ele.
Ele, em verdade, é Eu.
Nós, portanto, somos Um.
Então, nosso nome é Sol-Eu.
Graças a nós dois, Ele e Eu existimos.
Nós existimos, porque compartilhamos nossa Vida!
Não é assim que as coisas nascem?
O Sol somente começou a existir quando se deu e
Eu só existirei verdadeiramente quando me der,
pois a Vida é compartilhar e compartilhar é ultrapassar limites.
Marcelo João Bauer nasceu no Vale do Rio dos Sinos, na cidade de Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul. Possui formação acadêmica em Engenharia de Produção pela Unisinos (1996) e atua profissionalmente na indústria química, petroquímica e de máquinas há mais de 20 anos.
Sempre se interessou pelo mundo literário, principalmente pelas Ciências Naturais e pela Filosofia.
Agora está iniciando uma nova etapa, que é o lançamento de seu promerio livro: De volta às Paisagens.
Assinar:
Postagens (Atom)