"Quem faz um poema abre uma janela.
Respira, tu que estás numa cela abafada,
esse ar que entra por ela.
Por isso que os poemas têm ritmo -
para que possas profundamente respirar.
Quem faz um poema salva um afogado."
Mário Quintana.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Atividade didática para aulas de literatura • Dramatização de poesias com os alunos, incentivando a prática da oralidade. Mulher ao Espelho Cecília Meireles Hoje, que seja esta ou aquela, pouco me importa. Quero apenas parecer bela, pois, seja qual for, estou morta. Já fui loura, já fui morena, já fui Margarida e Beatriz, Já fui Maria e Madalena. Só não pude ser como quis. Que mal fez, essa cor fingida do meu cabelo, e do meu rosto, se é tudo tinta: o mundo, a vida, o contentamento, o desgosto? Por fora, serei como queira, a moda, que vai me matando. Que me levem pele e caveira ao nada, não me importa quando. Mas quem viu, tão dilacerados, olhos, braços e sonhos seus, e morreu pelos seus pecados, falará com Deus. Falará, coberta de luzes, do alto penteado ao rubro artelho. Porque uns expiram sobre cruzes, outros, buscando-se no espelho PLANO DE AULA Data Turma Nº da aula Duração 21/06/2012 Blog de literatura 02 90 min CONTEÚDOS Poesia “Mulher ao Espelho” , Cecília Meireles. OBJETIVOS ESPECÍFICOS O aluno deve ser capaz de: O aluno deve ser capaz de compreender, interpretar e dramatizar a poesia apresentada pela professora. MATERIAIS A poesia “ Mulher no Espelho”, espelho, tintas, cruzes, lanternas, globo, perucas. PROCEDIMENTOS Quem executa? Professor (P) ou aluno (A) Procedimentos Tempo previsto 90’ P Saudação 5’ P Apresentação do autor da poesia. 5’ P Declamação da poesia pela professora. 5’ A Compreensão e interpretação da poesia pelos alunos. 15’ A Dramatização da poesia, “Mulher no Espelho” em grupos. 60’

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